Foi condenada a 32 anos de prisão Beatriz Karolayne da Silva Ferreira Amaro, conhecida como Dama da Morte. O julgamento ocorreu nesta terça-feira, 17, na 9ª Vara Criminal da Capital pelo homicídio que teve como vítima Maria Vitória Conceição Leite. O crime ocorreu em abril de 2020. A Titular da 42ª Promotoria de Justiça da…
Foi condenada a 32 anos de prisão Beatriz Karolayne da Silva Ferreira Amaro, conhecida como Dama da Morte. O julgamento ocorreu nesta terça-feira, 17, na 9ª Vara Criminal da Capital pelo homicídio que teve como vítima Maria Vitória Conceição Leite. O crime ocorreu em abril de 2020.
A Titular da 42ª Promotoria de Justiça da Capital, a promotora Adilza Inácio de Freitas, pediu a condenação dos réus, explicou que todas as qualificadoras apontadas pelo MPAL foram aceitas pelo júri, que reconheceu o homicídio duplamente qualificado e o concurso de crimes, fazendo com que as penas fossem somadas. “Foram reconhecidos o motivo torpe e o recurso que dificultou a defesa da vítima”, afirmou.
Os réus Ewerton Bruno da Silva Bonfim, conhecido como “Pastel”, e Joiciele Ferreira da Silva também foram julgados ontem e cada um deles recebeu a pena de 3 anos de prisão pelo crime de associação criminosa. Já Beatriz Karolayne da Silva Ferreira Amaro, além de 30 anos pelo homicídio, foi condenada a 2 anos e 6 meses por associação criminosa, totalizando a pena de 32 anos e 6 meses.
Segundo a promotora, o réu Ewerton Bruno estava denunciado no processo por ser autor intelectual do homicídio, porém, ela pediu a absolvição dele por este crime porque as provas não indicavam que ele foi o autor intelectual, e sim um dos executores do assassinato. “Já a ré Joiciele Ferreira da Silva foi absolvida pelo crime de homicídio, mas o Ministério Público irá recorrer”, salientou Adilza Inácio de Freitas.
Conforme a sentença, Joiciele Ferreira da Silva deve ir para prisão domiciliar, por estar grávida e ter um filho menor de 12 anos de idade. Ewerton Bruno e Beatriz Karolayne seguem presos.
Segundo consta no processo, a motivação para o assassinato da adolescente seria conflito entre facções rivais. No dia do crime, 20 de abril de 2020, a adolescente Maria Vitória Conceição Leite foi levada pela ré Beatriz Karolayne da Silva Ferreira Amaro, ainda pela manhã, a um local ermo.
Em seguida, foi interrogada, “julgada” pelo “tribunal do crime”, torturada e morta. O “interrogatório” da jovem chegou a ser transmitido ao vivo pelos executores para outros integrantes da facção. O corpo dela foi enterrado em uma cova rasa e encontrado cinco dias depois.