terça-feira, agosto 5, 2025
spot_img

Justiça decreta prisão preventiva de acusado de assassinar mulher enquanto trabalhava


Adjane Araújo foi assassinada em plena luz do dia enquanto trabalhava como gari, em via pública

A Justiça alagoana converteu a prisão em flagrante em preventiva do homem de 46 anos acusado de matar a tiros a ex-namorada Adjane Araújo da Silva, 37, enquanto a vítima trabalhava na última quinta-feira, 31, na cidade de Teotônio Vilela. O autor do crime passou por audiência de custódia no domingo, 03, e o juiz…

A Justiça alagoana converteu a prisão em flagrante em preventiva do homem de 46 anos acusado de matar a tiros a ex-namorada Adjane Araújo da Silva, 37, enquanto a vítima trabalhava na última quinta-feira, 31, na cidade de Teotônio Vilela.

O autor do crime passou por audiência de custódia no domingo, 03, e o juiz Lucas Dória, acatando o pedido do Ministério Público Estadual (MPE/AL), determinou sua prisão preventiva.

De acordo com o promotor de Justiça, João Batista Santos Filho, o autor do feminicídio vinha descumprindo as medidas protetivas e ameaçando a vítima há algum tempo.

No dia 5 de junho deste ano, há cerca de dois meses, a mulher tinha procurado a delegacia e feito um Boletim de Ocorrência relatando perseguição, agressões com palavras de baixo calão, além de ameaças de morte. Nesse mesmo dia foi feito o pedido de medidas protetivas, o que foi acatado pela Justiça com validade de um ano.

ACOMPANHE O ALAGOAS 24 HORAS NO INSTAGRAM

“Um crime cruel, de extrema frieza, pois, o autor emboscou a vítima em via pública, em plena luz do dia, sem se importar com testemunhas. Um crime que ocorreu simplesmente porque a senhora Adjane, após dois meses de relacionamento, decidiu terminar. Ou seja, correu em descumprimento das medidas protetivas de urgência e em razão da vítima ser do sexo feminino, é, portanto, feminicídio e não havia, em hipótese alguma, evitar o pedido da prisão preventiva”, declara o promotor.

O pedido atendeu aos artigos 312 e 313 co CPP, pela gravidade de pelo perigo e da necessidade de prevenção contra a fuga do indivíduo.

Entenda o caso

Adjane Araújo foi morta a tiros enquanto trabalhava como gari na cidade de Teotônio Viela. Na ocasião, ela foi abordada pelo algoz que efetuou três disparos de arma de fogo em sua cabeça. Por conta da gravidade dos ferimentos, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de receber atendimento médico.

Após o crime, a Polícia Civil deu início as investigações e descobriu que o autor do crime era o ex-namorado da vítima.

As investigações apontam que o acusado vendeu um imóvel antes do crime e cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a vítima. Após o feminicídio, ele fugiu, se escondeu em Arapiraca, mas retornou ao município de Teotônio Vilela para resolver pendências com a documentação de uma motocicleta que planejava vender. Como já estava sendo monitorado pela Polícia Civil, foi capturado. 

“Ele premeditou tudo e vendeu a casa antes do feminicídio. Praticou o crime e queria se desfazer de todos os bens. Ele tinha ido a Arapiraca tentar se esconder, mas quando retornou a Teotônio para vender a moto, a polícia que já o monitorava conseguiu capturá-lo”, disse o delegado Esron Pinho, da Unidade de Atendimento ao Local do Crime 3 (UALC 3).

 





Fonte: Alagoas 24h

Leia Também

- Publicidade -spot_img

ÚLTIMAS NOTÍCIAS