Bateria antes e depois de retirada do estômago de criança de 6 anos. Foto: Arquivo Família
Uma brincadeira entre irmãos resultou em um grande susto para uma família que reside no bairro do Clima Bom, na parte alta de Maceió. As crianças de 12 e seis anos brincavam normalmente quando “decidiram” fazer o desafio de colocar na boca a bateria de um brinquedo conhecido como Lousa Mágica, do tamanho de uma…
Uma brincadeira entre irmãos resultou em um grande susto para uma família que reside no bairro do Clima Bom, na parte alta de Maceió. As crianças de 12 e seis anos brincavam normalmente quando “decidiram” fazer o desafio de colocar na boca a bateria de um brinquedo conhecido como Lousa Mágica, do tamanho de uma moeda.
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Durante a brincadeira, o menino de seis anos engoliu o corpo estranho, dando início a momentos de terror para a mãe. Em entrevista à reportagem do Alagoas 24 horas, a mãe das crianças, Laura Maria, narrou a verdadeira via crucis que precisou percorrer para obter atendimento para seu filho.
Inicialmente, ela levou a criança à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro. Chegando à unidade e, após passaram pela triagem, a médica informou que o menino teria que passar por exame de imagem, para localizar a bateria. Contudo, o exame não poderia ser feito no local, pois a máquina está quebrada há três meses.
A família, então, seguiu para a UPA da Santa Lúcia, onde finalmente o raio-x foi realizado e o corpo estranho localizado. Contudo, devido à complexidade da situação, a criança foi transferida para o Hospital Geral do Estado, onde realizou novo exame e finalmente realizou a retirada do corpo estranho.
Ainda segundo a mãe, passado o susto, a criança apresenta boa evolução, já teve a medicação retirada, mas deve apresentar algum desconforto pelos próximos dias, uma vez que machucou o esôfago. A outra criança também ficou bastante abalada.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a aspiração de corpo estranho é observada principalmente nas crianças do sexo masculino, na faixa etária de 1 a 3 anos. Mais de 50% das aspirações ocorrem em crianças menores de 4 anos e mais de 94% antes dos 7 anos de idade.
