Briga generalizada que resultou na morte de torcedor do Cruzeiro em março de 2022 — Foto: Reprodução
O torcedor do Atlético Yuri Ramon Pereira de Oliveira foi condenado a 49 anos e 7 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato a do cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, e por uma tentativa de homicídio. Cabe recurso, mas o homem não poderá recorrer em liberdade. SIGA O ALAGOAS 24 HORAS…
O torcedor do Atlético Yuri Ramon Pereira de Oliveira foi condenado a 49 anos e 7 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato a do cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, e por uma tentativa de homicídio. Cabe recurso, mas o homem não poderá recorrer em liberdade.
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O crime aconteceu em março de 2022 durante um confronto das torcidas organizadas Galoucura, do Atlético, e Máfia Azul, do Cruzeiro, em um dia de clássico entre os dois clubes. Conforme documento a que o g1 e a TV Globo tiveram acesso, o homicídio contra Rodrigo foi por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Ao proferir a sentença, o juiz Luiz Felipe Sampaio Aranha determinou a expedição de mandado de prisão para o acusado, que está foragido e não compareceu ao julgamento. Por meio de um vídeo enviado por seus advogados, Yuri confessou o crime.
Na decisão, o juiz destacou que o acusado é dirigente de torcida organizada e se valeu de sua posição para instigar a violência, “desvirtuando os valores do esporte”, com consequências graves para a sociedade.
No dia da morte do torcedor do Cruzeiro, uma segunda vítima, um motociclista, foi atingida e sobreviveu. Neste caso, foi considerado que o homicídio tentado também foi por motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa do homem. Na época, Yuri teve a conversão temporária para preventiva e seguiu foragido.
O caso
O confronto aconteceu no dia 6 de março, horas antes do clássico realizado no Mineirão, pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 torcedores participaram da confusão na Região Leste da capital mineira.
Após a ocorrência, em conversa com a equipe da TV Globo, a mãe de Rodrigo, Marinete Caetano, contou que a família nunca aprovou o envolvimento do filho com a torcida organizada Máfia Azul.
Rodrigo chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.