domingo, setembro 28, 2025
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Mulher morta em terreno teve relacionamento de cinco meses com o suspeito, diz irmã


Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, foi morta em Rio Verde — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A mulher em situação de rua encontrada morta em um terreno teve um relacionamento de cinco meses com o suspeito do crime. Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, conheceu o homem em fevereiro e chegou a reclamar do ciúme possessivo dele, segundo a irmã dela, Nayara Pires de Moraes. ACOMPANHE O ALAGOAS 24…

A mulher em situação de rua encontrada morta em um terreno teve um relacionamento de cinco meses com o suspeito do crime. Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, conheceu o homem em fevereiro e chegou a reclamar do ciúme possessivo dele, segundo a irmã dela, Nayara Pires de Moraes.

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Nayara conversou com o g1 e falou como era a vida da irmã até o envolvimento com as drogas e com o suspeito de ter matado e queimado o corpo de Monara. O crime aconteceu em Rio Verde, no sudoeste do estado, em 7 de julho. O nome do suspeito não foi divulgado e, por isso, a defesa dele não foi localizada até a última atualização deste texto.

Segundo Nayara, a irmã começou a se relacionar com o suspeito em fevereiro deste ano. A mulher falava que eles namoravam. “Eu vi ele umas 3 vezes só. Ela falava que eles eram namorados”, disse.

Nayara contou também que eles se conheceram na rua e depois ficaram dormindo em um albergue. Segundo a irmã, o pai delas tem uma casa na cidade que ficava fechada. Segundo ela, Monara e o namorado chegaram a morar nessa casa antes do crime.

Nayara disse que percebeu machucados na irmã, mas que Monara não falava o que estava acontecendo.

“Nós percebemos que ela aparecia em casa mais machucada. Muitas vezes nos perguntamos se era ele [ o namorado], mas ela nunca falava. Lembrei que ela chegou a reclamar sobre o ciúme possessivo dele”, contou.

De acordo com Nayara, a família chegou a mandar dinheiro na tentativa de ajudar Monara a sair das ruas e cuidar da saúde.

“Meu pai até mandou um dinheiro para uma consulta particular, para tentar uma internação domiciliar. Eu e minha mãe tentamos várias vezes, até que aconteceu essa tragédia”, disse Nayara.

Monara foi descrita pela irmã como uma menina muito amada por todos do seu convívio. Nayara pede por justiça e para que o responsável por matar Monara seja punido.

“Que a justiça seja feita e que ele seja punido com a severidade que seus crimes merecem”, clama Nayara.

Entenda o caso
O corpo de Monara Pires Gouveia de Moraes foi encontrado parcialmente carbonizado em um lote baldio no Bairro Popular, Rio Verde. O delegado que investiga o caso, Adelson Candeo, disse que o jovem de 26 anos suspeito de cometer o crime foi preso no dia 22 de agosto.

Segundo as investigações, o suspeito já teria agredido Monara por ciúmes. Adelson disse ao g1 que, um dia antes da morte de Monara, a casa que o pai dela havia cedido para ela morar havia sido incendiada pelo mesmo homem.

O delegado disse que o jovem tem passagens por crimes patrimoniais no estado de São Paulo e está há pouco tempo em Goiás.





Fonte: Alagoas 24h

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