segunda-feira, setembro 29, 2025
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Polícia de Portugal investiga homem que ofereceu R$ 3 mil a quem matar brasileiros


Homem está sendo investigado por xenofobia

A Polícia de Segurança Pública de Portugal abriu um inquérito para investigar o português que ofereceu € 500 (cerca de R$ 3,1 mil) por cada “cabeça de brasileiro”, em vídeo publicado nas redes sociais. O caso revelado pelo blog Portugal Giro, do Jornal O Globo, gerou revolta na comunidade brasileira no país, atualmente a maior…

A Polícia de Segurança Pública de Portugal abriu um inquérito para investigar o português que ofereceu € 500 (cerca de R$ 3,1 mil) por cada “cabeça de brasileiro”, em vídeo publicado nas redes sociais. O caso revelado pelo blog Portugal Giro, do Jornal O Globo, gerou revolta na comunidade brasileira no país, atualmente a maior entre os estrangeiros, com cerca de 550 mil pessoas.

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Identificado como João Figueira, o morador de Aveiro ainda se referiu aos brasileiros como “raça maldita” e incitou a violência tanto contra imigrantes em situação irregular quanto regular no país.

“Cada português que trouxer a cabeça de um brasileiro, desses ‘zukas’ que vivem aqui em Portugal, estejam legais ou ilegais, cada cabeça que trouxer eu pago € 500 (aproximadamente R$ 3,1 mil)”, disse o homem no vídeo.

Segundo a Polícia de Segurança Pública de Portugal, o caso foi encaminhado ao Núcleo de Cibercriminalidade do Departamento de Investigação Criminal, que já identificou o autor do vídeo e enviou as informações às autoridades judiciais. A polícia ressaltou que os fatos configuram crime público.

A presidente da Casa do Brasil de Lisboa, Ana Paula Costa, afirmou em publicação no Instagram que o vídeo representa “a expressão mais perversa, violenta e criminosa do discurso anti-imigração, do racismo e da xenofobia”.

As reações de repúdio se multiplicaram nas redes sociais e fora delas. A padaria onde João trabalhava divulgou nota afirmando que o funcionário foi demitido após a divulgação do vídeo:

“Queremos deixar claro que a pessoa envolvida nos vídeos já não faz parte da nossa equipe. Não aceitamos nem compactuamos com qualquer forma de racismo”, informou a empresa.





Fonte: Alagoas 24h

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