sábado, setembro 27, 2025
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Funkeiro Gugu Hawaiano diz que foi agredido por policiais da Core ao ser detido na Cidade de Deus; artista relata ter levado 5 pontos


Gugu Hawaiano é recebido por comissão da Alerj | Foto: Bárbara Schneider/Divulgação CDDHC

O funkeiro Gugu Hawaiano, do grupo Os Hawaianos, foi recebido pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj (CDDHC) na manhã desta terça-feira (23). Ele tinha sido detido por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, Zona Sudoeste do Rio, na sexta (19). O dançarino e empresário relata que foi…

O funkeiro Gugu Hawaiano, do grupo Os Hawaianos, foi recebido pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj (CDDHC) na manhã desta terça-feira (23). Ele tinha sido detido por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, Zona Sudoeste do Rio, na sexta (19).

O dançarino e empresário relata que foi brutalmente espancado, segundo a comissão.

“Gugu contou que recebeu socos no rosto, chutes na costela, foi ameaçado e acabou levando cinco pontos no rosto após a violência, praticada na frente de sua família”, diz a comissão.

Ele chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado depois. O artista diz ainda que levou cinco pontos em decorrência das agressões sofridas. Para o dançarino, os policiais o julgaram como criminoso pelo fato de ele ter o cabelo pintado de vermelho – visual que ele tem desde os anos 2000.

Gugu Hawaiano — Foto: ReproduçãoGugu Hawaiano — Foto: Reprodução

A comissão afirma que vai oficiar a Polícia Civil e o Ministério Público para a devida apuração do caso, ​solicitando ao MP que peça acesso às imagens das câmeras corporais dos agentes envolvidos na ação e encaminh​e​ o episódio para controle de atividade policial.

“É um absurdo que um trabalhador da cultura tenha sido vítima de violência dessa gravidade, em plena luz do dia, diante da própria família e da comunidade. O Ministério Público precisa exercer essa investigação, sobretudo à luz da ADPF das Favelas, que estabelece parâmetros para evitar abusos e proteger vidas”, afirma a presidente da comissão, a deputada Dani Monteiro.

A operação, que visava prender suspeitos de envolvimento na morte do policial civil José Antônio Lourenço, terminou com um homem morto e um preso. Segundo a polícia, ambos eram criminosos. Além de Gugu, outro homem tinha sido levado detido.

Um vídeo mostra que Gugu foi detido com sangue no rosto. Moradores protestam a prisão dizendo “ele é trabalhador!”. Logo depois, é possível ouvir um disparo e pessoas correndo.





Fonte: Alagoas 24h

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