sábado, outubro 11, 2025
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Norte e Nordeste têm as maiores taxas de insegurança alimentar


Norte e Nordeste têm as maiores taxas de insegurança alimentar do Brasil | Foto: Lyon Santos/Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

As regiões Norte e Nordeste têm as maiores taxas de insegurança alimentar do Brasil em 2024, de acordo com os dados, divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, no módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A região Norte registrou uma proporção de 37,7% de domicílios com insegurança alimentar. Já a…

As regiões Norte e Nordeste têm as maiores taxas de insegurança alimentar do Brasil em 2024, de acordo com os dados, divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, no módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

A região Norte registrou uma proporção de 37,7% de domicílios com insegurança alimentar. Já a região nordeste registrou 34,8% dos domicílios em situação de insegurança alimentar.

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Em comparação, a taxa de insegurança alimentar do Norte foi quase três vezes maior que a da da região Sul, que registrou a menor proporção de domicílios em insegurança alimentar, com 13,5%.

Os estados com os percentuais mais altos de domicílios em insegurança alimentar foram:

  • Pará (44,6%)
  • Roraima (43,6%)
  • Amazonas (38,9%)
  • Bahia (37,8%)
  • Pernambuco (35,3%)
  • Maranhão (35,2%)
  • Alagoas (35%)
  • Sergipe (35%)

Entre as demais grandes regiões, a insegurança alimentar chegou a 20,5% dos domicílios do Centro-Oeste e 19,6% do Sudeste.

A quantidade de domicílios em insegurança alimentar era maior no Nordeste com, 7,2 milhões, seguido por Sudeste, com 6,6 milhões, Norte com 2,2 milhões, com Sul 1,6 milhão e Centro-Oeste com 1,3 milhão.

“Em termos absolutos, a região Sudeste, por concentrar a maior parte da população, tem um número elevado de domicílios em situação de insegurança alimentar. Uma coisa é olhar por termos proporcionais, com piores situações no Norte e Nordeste. Mas quando vemos em termos de quantidade, são Nordeste e Sudeste”, explica a analista da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Proporcionalmente, a insegurança alimentar atingia mais domicílios em áreas rurais, com um percentual de 31,3%, do que em zonas urbanas, com um percentual de 23,2%.

“Esses dados vão um pouco contra a nossa intuição de que na área rural as pessoas plantam seus alimentos, portanto a insegurança alimentar ali seria menor. Entretanto, parte dos domicílios rurais têm rendimento per capita menor e maior presença de crianças, de tal forma que, mesmo com cultivo agrícola, esse pode ser restrito e não variado, não garantindo nem quantidade e nem qualidade”, avalia Maria Lucia.





Fonte: Alagoas 24h

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