A polícia de Paris anunciou nesta quarta-feira (29) que os dois suspeitos presos por suspeita de envolvimento no roubo histórico do Louvre estão entre os que invadiram o museu. As oito joias da coroa francesa roubadas ainda não foram recuperadas, admitiu a promotora Laure Beccuau.
Segundo a promotora, a polícia encontrou DNA de ambos os suspeitos na cena do crime —de um deles em uma das scooters utilizadas na fuga, e de outro na câmara de vidro que guardava as joias e foi quebrada durante o roubo. As prisões ocorreram no fim de semana e os homens admitiram estar “parcialmente envolvidos” no crime, afirmou Beccuau, sem dar mais detalhes sobre o que isso significa.
No dia 19 deste mês, ladrões invadiram o Louvre em plena luz do dia usando um guindaste simples, quebraram uma janela da Galeria de Apolo, que abriga itens que pertenceram à realeza francesa, e roubaram joias da coroa com um valor estimado de 88 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 550,2 milhões. Ao menos quatro suspeitos estão envolvidos no crime, que durou cerca de sete minutos, segundo a polícia.
“As joias, enquanto falo com vocês agora, ainda não estão em nossa posse. Quero manter a esperança de que serão recuperadas e possam ser devolvidas ao Museu do Louvre e, de forma mais ampla, à nação. Essas joias são agora, obviamente, invendáveis —apenas para reiterar, caso fosse necessário, qualquer pessoa que as compre estará cometendo o crime de receptação. Ainda há tempo para devolvê-las”, afirmou Beccuau em coletiva de imprensa.



