Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O projeto que trata facções criminosas como terroristas teve a votação adiada pela segunda vez nesta semana nesta quarta-feira (5). O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a abertura da sessão no plenário na manhã desta quarta – o que automaticamente cancela as sessões nas comissões. O mesmo já tinha acontecido na terça-feira (4). O tema…
O projeto que trata facções criminosas como terroristas teve a votação adiada pela segunda vez nesta semana nesta quarta-feira (5). O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a abertura da sessão no plenário na manhã desta quarta – o que automaticamente cancela as sessões nas comissões.
O mesmo já tinha acontecido na terça-feira (4). O tema tem sido tratado como prioritário pela oposição, mas o governo teme que a medida abra brecha para intervenção militar dos Estados Unidos – a exemplo de outras operações que já aconteceram na América Latina.
🖊️ Os governistas dizem que, além disso, incluir a equiparação na legislação brasileira poderia abrir espaço para novas sanções e embargos norte-americanos.
Por isso, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), pediu pessoalmente ao presidente da Casa para segurar a votação da matéria.
Guimarães disse que o projeto que transforma facções em terrorismo “está nas mãos do Hugo”, mas acredita que a solução vai passar por um caminho que não seja a votação na CCJ, nem no plenário.
Também defendeu como alternativa que se mude o relator para não ser um parlamentar da oposição.
Hugo Motta tem demonstrado a aliados uma preocupação com a possibilidade de a polarização dominar o debate da pauta da segurança pública – que o presidente tem repetido que é prioritária para a Câmara.



