domingo, novembro 9, 2025
spot_img

Aneel propõe que 2,5 milhões de clientes migrem para tarifa branca de energia de forma automática


Estudos com o intuito de ampliar a tarifa branca de luz para cerca de 2,5 milhões de consumidores de baixa tensão (residências, comércios e pequenos serviços) começaram a ser feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nesta modalidade o preço da energia varia de acordo com a oferta e a demanda, ficando mais cara…

Estudos com o intuito de ampliar a tarifa branca de luz para cerca de 2,5 milhões de consumidores de baixa tensão (residências, comércios e pequenos serviços) começaram a ser feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Nesta modalidade o preço da energia varia de acordo com a oferta e a demanda, ficando mais cara em horários de pico de consumo e mais barata no restante do dia. As mudanças ainda precisam ser aprovadas.

Em nota técnica divulgada nesta quinta-feira (dia 6), a agência prevê a migração automática à tarifa branca para os maiores consumidores de baixa tensão a partir de 2026. Segundo o documento, estarão neste grupo unidades que consomem acima de 1.000kWh por mês, como indústrias, comércios, serviços públicos ligados à baixa tensão, e grandes residências.

Migração automática
Este grupo já pode aderir à tarifa branca, mas apenas 0,1% dos 75 milhões de unidades consumidoras habilitadas optaram pela modalidade. A ideia da Aneel é fazer com que este grupo de 2,5 milhões migre automaticamente para a tarifa branca, sem que o consumidor tenha que manifestar esse interesse.

Segundo a Aneel, o objetivo da medida é ter maior eficiência no uso da energia, diante do crescimento de fontes renováveis e intermitentes na matriz elétrica brasileira.

O consumidor que está na modalidade da tarifa convencional paga o mesmo preço de energia em todos horários do dia. Enquanto isso, a tarifa branca aplica três valores diferentes, que variam de acordo com o horário:

Tarifa mais cara durante as horas de pico ( aproximadamente entre 18 horas e 21 horas)
Tarifa intermediária durante a transição dos horários de pico (aproximadamente 17 horas e 22 horas)
Tarifa mais barata durante horários pouco consumo (restante do dia)





Fonte: Alagoas 24h

Leia Também

- Publicidade -spot_img

ÚLTIMAS NOTÍCIAS