O Vasco perdeu a terceira partida seguida no Campeonato Brasileiro e fica cada vez mais distante de uma vaga na Copa Libertadores. A equipe que começou a 33º rodada em décimo lugar, recebeu o Juventude, 19º, em casa e inflamou a torcida ao abrir o placar. Mas levou o empate e, rapidamente, a virada —…
O Vasco perdeu a terceira partida seguida no Campeonato Brasileiro e fica cada vez mais distante de uma vaga na Copa Libertadores. A equipe que começou a 33º rodada em décimo lugar, recebeu o Juventude, 19º, em casa e inflamou a torcida ao abrir o placar. Mas levou o empate e, rapidamente, a virada — esta de um conhecido em São Januário: Nenê. Os visitantes ainda fizeram o terceiro para fechar o 3 a 1 neste sábado. Rayam, pelo Vasco, Marcelo Hermes e Ewerthon pelo Juventude, também marcaram.
Com o resultado, o cruz-maltino se mantém com 42 pontos e ficou mais distante do G-7, que tem o Fluminense (50) como último nome entre os que estão se classificando à Libertadores. O tricolor jogará com o Cruzeiro neste domingo. Já, o Juventude subiu uma posição, passando a frente do Fortaleza ao chegar em 32 pontos e a dois do Vitória, primeiro fora do Z-4.
Como foi o jogo
Após levar 3 do Botafogo em um clássico, o Vasco entrou em campo com uma pressão alta mais organizada e conseguindo aproveitar os lançamentos de Coutinho buscando os atacantes Nuno Moreira, Andrés Gómez e Rayan com espaço nas costas da defesa adversária.
Em uma dessas chances, aos 26 minutos, foi o lateral-esquerdo Piton quem subiu para receber o passe do meia e capitão cruz-maltino. O jogador cruzou para Rayan cabecear ao gol na saída indecisa do goleiro Jandrei. Ele ainda tentou espalmar a bola, mas não conseguiu tirar da direção das redes.
Mas, embora o Vasco tivesse entrado em campo com mais empenho do que na rodada anterior, a equipe continuou mostrando a mesma ansiedade para resolver o jogo que teve em outras rodadas. Com isso, definia mal algumas finalizações e perdeu boas chances de ampliar o placar.
Ainda que estivesse contra as cordas, tomando pressão dos mandantes e com a torcida contra, o Juventude conseguiu encontrar uma válvula de escape com o atacante Taliari.
Nenê marca no Vasco novamente
A equipe chutou a bola para a frente e o atacante a dominou, em um lance que parecia seguro para o Vasco, já que havia dois defensores cruz-maltinos contra um atacante do Juventude. Mas Taliari conseguiu carregar a bola até próximo do escanteio no lado esquerdo do Vasco, e cruzar para o lateral-esquerdo Hermes chutar de direita para o gol de Léo Jardim, empatando o jogo aos 39 minutos do primeiro tempo.
A partir dali, o Vasco não conseguiu mais se encontrar e passou a errar na saída de bola, fazendo com que os visitantes crescessem em campo.
Em uma dessas jogadas, o goleiro Léo Jardim, após realizar uma grande defesa, tentou passar a bola de forma displicente para um Nuno Moreira marcado. Então, o meia Jadson tomou a frente do atacante e passou para o meia Nenê, que driblou um defensor, e chutou para o gol, fazendo valer a lei do ex, embora não tenha comemorado o gol. A virada aconteceu aos 46 minutos do primeiro tempo.
Assim como no primeiro turno, Nenê marcou outro gol no Vasco. No Alfredo Jaconi, no entanto, fo ide pênalti, na vitória de 2 x 1 do papo.
No segundo tempo, Nenê ainda passou perto de fazer mais um, desta vez de falta. Mas Léo Jardim afastou o perigo.
No final do jogo, Diniz tentou deixar a equipe mais ofensiva, mas suas substituições com a entrada de Vegetti, Matheus França e GB não surtiram efeito.
Mais do que isso, o lateral-direito Paulo Henrique, convocado para a Seleção Brasileira, ainda foi expulso após levar o segundo cartão amarelo por uma falta em Taliari — ele já estava pendurado no jogo após receber um cartão por uma desavença com outro jogador do Juventude — e deixou um buraco na defesa cruz-maltina.
Com isso, os meias Giovanny e Ewerthon fecharam o placar aos 44 minutos do segundo tempo. Logo depois do cartão vermelho, no espaço do lateral expulso, Giovanny recebeu uma bola nas costas de Cauan Barros — o meia estava jogando na zaga para equilibrar o time — e passou para Ewerthon só tocar para o fundo do gol vazio, tal qual o final de um jogo de futebol amador, em que nenhum defensor tenta marcar o adversário por conta do cansaço. O lance chegou a ser anulado por impedimento, mas no VAR o juiz voltou atrás da decisão.
