O Gol Como Primeira Sentença
Antes que o relógio marcasse dois minutos, Guilherme Cachoeira já transformava o jogo em um espetáculo. A bola quicou traiçoeira, enganou o goleiro e selou o destino da partida. O CSA não apenas venceu, impôs-se. Foi uma noite de domínio absoluto, onde o Azulão fez do Rei Pelé seu palco e da Tuna Luso uma mera coadjuvante.
A Estratégia que Desarmou a Tuna

O técnico Higo Magalhães mostrou que tem o elenco nas mãos. Quando todos imaginavam um CSA com três volantes, ele ousou. Retirou um marcador, colocou Klenisson como ponta e transformou Cachoeira em um meia-atacante central, explorando sua velocidade e precisão. O resultado foi um time letal, que chegava em ondas ao ataque e sufocava o adversário.
A Tuna Luso, por sua vez, esteve irreconhecível. Falhas de posicionamento, desorganização e um jogo sem alma. O CSA percebeu a fragilidade e optou pelo golpe certeiro: ataques rápidos, triangulações envolventes e um meio-campo que ditava o ritmo.
O Show Azulino e a Aula de Competitividade

Com dois gols de Tiago Marques, um de Cachoeira, um de Klenisson e outro de Brayann, o CSA construiu o placar de forma cirúrgica. Camacho e Vander foram os maestros silenciosos, recuperando bolas e acionando os homens de frente com precisão. Cada peça do time azulino cumpriu seu papel, e quando Higo mexeu, o controle do jogo permaneceu absoluto.
Próximos Passos: O Azulão em Ascensão

A vitória não apenas garantiu R$ 2,3 milhões aos cofres do clube, mas consolidou um CSA com identidade tática e mentalidade competitiva. Agora, aguarda seu próximo adversário na Copa do Brasil com a confiança de quem sabe onde pode chegar.
Porque como diria Djavan, “Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar?”. Para a Tuna, uma travessia sem rumo. Para o CSA, o horizonte é azul e segue aberto para novas conquistas.