José Inácio da Silva foi condenado a 30 anos e oito meses de prisão pelo assassinato brutal da sua companheira, Ivonete da Silva. O crime aconteceu em dezembro de 2022, no Sítio Rumo, zona rural de Olivença. Para ocultar o crime, o assassino ateou fogo à residência para encobrir o assassinato. Inácio foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O júri ocorreu no Fórum da Comarca de Santana do Ipanema.
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Segundo a investigação, a motivação para o assassinato foi dinheiro. O condenado exigia que a mulher lhe repassasse o valor do benefício social recebido por ela, o que lhe foi negado. A vítima ainda teria ligado para um filho, na noite anterior, demonstrando preocupação com as ameaças sofridas por José Inácio, embriagado e com uma foice em punho, afirmando que a mataria caso não fosse atendido. Esse teria sido o último contato com a genitora e, no domingo, o filho já foi surpreendido com a notícia dada por vizinhos que a casa da mãe estava em chamas e que o corpo de sua mãe havia sido encontrado carbonizado próximo à residência.
A polícia chegou ao local e se deparou com o imóvel incendiado e, percorrendo a área ao redor, localizou o corpo mutilado, envolvido em um saco plástico, deixado em uma cova rasa. O acusado foi preso em agosto de 2023 e foi levado ao Presídio do Agreste, onde deverá cumprir a pena que lhe foi imposta pelo crime.
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