domingo, novembro 9, 2025
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Após 19 anos, réu é condenado a 15 anos de prisão por homicídio


Fórum de Maceió, no Barro Duro

Quase 20 anos após o crime que chocou o povoado da Onça, em São Sebastião, no Agreste alagoano, a Justiça condenou José Leite da Silva, o “Zequinha”, a 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. O julgamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (6), e o Conselho de Sentença acatou as qualificadoras de motivo torpe…

Quase 20 anos após o crime que chocou o povoado da Onça, em São Sebastião, no Agreste alagoano, a Justiça condenou José Leite da Silva, o “Zequinha”, a 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. O julgamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (6), e o Conselho de Sentença acatou as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, conforme sustentou o Ministério Público de Alagoas (MPAL).

O promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho apresentou provas consideradas incontestáveis e convenceu o júri de que o crime foi cometido por vingança. Quatro meses antes do homicídio, ocorrido em 22 de novembro de 2006, Severino de Oliveira havia denunciado o réu por posse ilegal de arma e ameaças constantes, feitas quando Zequinha estava embriagado. A denúncia levou o agressor à prisão, e, após ser solto, ele passou a ameaçar a vítima de morte.

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No dia do crime, Severino conversava com um amigo quando José Leite se aproximou e o atacou com vários golpes de arma branca, sem lhe dar chance de defesa. O Ministério Público denunciou o réu por homicídio qualificado, e o júri rejeitou a tese de legítima defesa apresentada pelos advogados do réu.

“Foram quase vinte anos de processo, o réu foragido, além disso ainda tivemos um equívoco alegando que ele estava morto, logo após houve o reparo, e hoje o Ministério Público atuou para sustentar a necessidade de sua condenação. A sede de justiça nunca pode ser entendida como tardia, por mais que demore ela tem a mesma importância. Não somente  para nós que defendemos a vida, mas para a famílias que carrega  a dor da perda, que traz consigo a amarga lembrança da forma como seu ente querido foi assassinado. Hoje ela foi feita”, afirma o promotor João de Sá Bomfim Filho.

Com a condenação, José Leite da Silva cumprirá pena em regime fechado.





Fonte: Alagoas 24h

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