As buscas pela jovem Juliana Marins foram retomadas na manhã desta terça-feira (24) pelo horário local — ainda na noite de ontem (23) no horário de Brasília —, mas as condições climáticas adversas impossibilitam o uso de um helicóptero para o resgate, de acordo com as últimas atualizações publicadas pela família.
“Não sabemos o estado dela”, diz família.
Embora dois helicópteros de resgate estejam de sobreaviso em Sumbawa e Jacarta, a impossibilidade de utilizá-los devido às condições climáticas atuais foi confirmada. O Itamaraty foi acionado, solicitou reforços e mantém contato com as agências de busca e salvamento na Indonésia.
Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia: entenda desafios para resgate
As operações de resgate enfrentam um terreno íngreme e de difícil acesso, além de muita neblina que reduz a visibilidade e pedras escorregadias devido ao sereno. Informações iniciais de que uma equipe de resgate havia localizado Juliana e entregue suprimentos foram desmentidas pela irmã, Mariana Marins.
RELEMBRE O CASO
Juliana tropeçou, escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. Após a queda, ela conseguia mover apenas os braços e olhar para cima.
A família informou que ela está “escorregando” montanha abaixo. Socorristas a avistaram a aproximadamente 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel, com o auxílio de um drone, contudo, a família desmente que ela permaneça no mesmo local.
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ) e dançarina profissional de pole dance, estava realizando um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Uma amiga descreveu que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”.
O pai de Juliana, Manoel Marins Filho, enfrenta dificuldades para chegar à Indonésia, tendo ficado preso no aeroporto de Lisboa devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar.