Em 2022, Xu ficou arrasada. O seu “amigo mais próximo” morreu de câncer no pescoço, após enfrentar um período de grande sofrimento.
“Ele testemunhou uma década da minha vida, dos meus estudos à minha carreira”, contou a chinesa, de Hangzhou, de acordo com o “South China Morning Post”.
O doberman havia entrado na vida de Xu em 2011. Com o tempo, o cão passou a proporcionar uma “sensação insubstituível de segurança” à solitária chinesa.
A morte do cão deixou Xu pior do que ela poderia imaginar. A chinesa começou a sofrer de insônia, ficou com o sistema imunológico enfraquecido e passou a ter doenças frequentes.
Xu já tinha entrado em contato com uma empresas de clonagem quando Joker ficou doente. Com o seu estado de saúde se agravando após a morte do animal, a chinesa decidiu pôr o seu plano em marcha. Uma amostra de pele iniciou o processo de clonagem do seu “melhor amigo”, pelo qual pagou o equivalente a R$ 125 mil.
Em 2024, Xu finalmente recebeu um filhote de doberman, que ela chama de Little Joker.
O pet clonado se assemelha muito ao original em aparência (incluindo uma mancha perto do focinho), personalidade e outras características, como se fossem da mesma ninhada. Ele não tem problemas de saúde ou envelhecimento prematuro e tem uma vida útil normal.
Como o original, Little Joker também adora roubar meias, bebe água da mesma forma e tem personalidade obediente e gentil. Ele até pega a coleira que Joker usou por anos e anda por aí com ela, contou Xu.
Apesar das muitas semelhanças, a chinesa tenta não ver Little Joker não como um substituto, mas como uma vida completa e independente.