sexta-feira, outubro 10, 2025
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Caso Grilo: Fazendeiro é condenado pela terceira vez como autor intelectual do crime


Grilo foi morto a mando de fazendeiro após briga

Faltando um mês para completar 15 anos do crime de mando que vitimou fatalmente o empresário Jair de Oliveira, conhecido como “Grilo”, em Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, o autor intelectual e ex-marido da vice-prefeita da cidade, à época, o fazendeiro Fernando Medeiros foi condenado pela Justiça pela terceira vez. A nova condenação é…

Faltando um mês para completar 15 anos do crime de mando que vitimou fatalmente o empresário Jair de Oliveira, conhecido como “Grilo”, em Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas, o autor intelectual e ex-marido da vice-prefeita da cidade, à época, o fazendeiro Fernando Medeiros foi condenado pela Justiça pela terceira vez.

A nova condenação é de mais de 18 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, com determinação de cumprimento imediato da pena. Contudo, como não compareceu ao julgamento, Medeiros já é considerado foragido da Justiça.

O crime

A execução do empresário causou grande repercussão, pois a vítima era bastante popular visto empreender no ramo de móveis naquela cidade. Jair de Oliveira foi emboscado na noite de 22 de novembro de 2010, em frente a um ginásio de esportes onde costumava encontrar amigos para um bate-bola. Ele foi surpreendido por dois ocupantes de uma motocicleta e morto com três tiros direcionados à cabeça.

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O julgamento

De modo igual aos dois primeiros, por desaforamento, o julgamento ocorreu no Fórum Jairo Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió. O Ministério Público de Alagoas (MPAL) foi representado pelo promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho, que externou esperar que, dessa vez, o fazendeiro seja levado ao presídio e cumpra a pena aplicada.

“O Ministério Público sustentou a condenação do réu com a qualificadora do motivo fútil, e o consequente afastamento do privilégio do relevante valor moral, como pretendido pela defesa. Trata-se de um caso que se arrasta há 15 anos sem solução, entre acusações, prisões, condenações e anulações dos juris, não há mais como contestar a autoria intelectual do crime e a forma banal como tudo ocorreu. As evidências foram comprovadas e a família da vítima, bem como toda a sociedade alagoana, esperavam por justiça. Cumprimos nosso papel e esperamos que o réu, dessa vez, possa realmente pagar pelo cometimento desse crime bárbaro. Buscamos restabelecer a paz entre as duas famílias, e isso só será possível quando ocorrer a condenação do réu e o consequente cumprimento da pena”, afirma o promotor João Bomfim Filho.

Condenações

O primeiro julgamento do fazendeiro ocorreu em 2020, coincidentemente, com ele recebendo a pena de 18 anos de prisão. Porém, o julgamento foi anulado. Três anos após, exatamente no dia 13 de abril de 2023, ele sentou pela segunda vez no banco dos réus, ocasião em que foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, no entanto, o júri foi, também, anulado.

Relembre o caso





Fonte: Alagoas 24h

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