sexta-feira, março 14, 2025
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Dor de cabeça? Mãe descobre doença terminal no filho e alerta para sintomas



Os efeitos colaterais foram severos: convulsões diárias, perda de cabelo, doenças constantes e inchaço facial causado pelos esteroides. “Os esteroides destroem a autoestima. O rosto de Ethan mudou tanto que ele mal se reconhecia”, conta Nikki. Em busca de alternativas, a família viajou para a Alemanha para tratamentos não disponíveis no Reino Unido para menores de 18 anos. Nada foi suficiente para deter a doença. Aos 17 anos, Ethan faleceu, deixando um vazio irreparável na família. “Nunca superamos a perda de um filho. Eu também não sobrevivi: a pessoa que eu era antes se foi”, diz Nikki.

Uma luta por esperança

Transformando a dor em luta, Nikki ajudou a criar o grupo de apoio The Angel Mums, que ampara pais que perderam filhos para tumores cerebrais. “Ninguém entende essa dor como nós. Nos apoiamos em datas significativas, desabafamos sobre o que os outros não compreendem e, acima de tudo, mantemos viva a memória dos nossos filhos”, explica.

Ela também se tornou uma voz ativa na defesa por mais financiamento para a pesquisa do câncer cerebral. “É a principal causa de morte por câncer em crianças e adultos jovens, mas recebe a menor fatia de investimento. O tratamento não mudou em 30 anos e tem apenas 7% de chance de fazer alguma diferença. Isso precisa mudar.”

Uma das suas principais reivindicações é que a conservação de tecido tumoral seja um procedimento padrão durante as cirurgias. “Isso é essencial para o avanço da imunoterapia. Outros tipos de câncer tiveram avanços enormes. Precisamos dar essa esperança também para quem enfrenta tumores cerebrais”, finaliza.



TNH1

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