segunda-feira, setembro 29, 2025
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Egito revela cidade submersa de mais de 2 mil anos


Egito revela cidade submersa de mais de 2 mil anos | Foto: DOL

O Egito divulgou nesta quinta-feira (21) a descoberta de partes de uma cidade submersa na baía de Abu Qir, em Alexandria. Entre os achados estão edifícios, artefatos e um porto antigo com mais de 2.000 anos, possivelmente ligados à antiga cidade de Canopus, que teve destaque durante a dinastia ptolomaica e o domínio romano. Segundo…

O Egito divulgou nesta quinta-feira (21) a descoberta de partes de uma cidade submersa na baía de Abu Qir, em Alexandria. Entre os achados estão edifícios, artefatos e um porto antigo com mais de 2.000 anos, possivelmente ligados à antiga cidade de Canopus, que teve destaque durante a dinastia ptolomaica e o domínio romano.

Segundo autoridades egípcias, terremotos e o aumento do nível do mar levaram à submersão da cidade e do porto próximo de Heracleion. Guindastes foram utilizados para erguer estátuas das profundezas, enquanto mergulhadores auxiliaram na recuperação de itens específicos, selecionados conforme critérios rigorosos, conforme declarou o ministro de Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi.

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

Entre os vestígios submersos, foram identificados:

  • Edifícios de calcário usados como templos, residências e estruturas comerciais;
  • Reservatórios e lagoas esculpidas na rocha para armazenamento de água e cultivo de peixes;
  • Estátuas de figuras reais e esfinges, incluindo uma parcialmente preservada de Ramsés II;
  • Figuras ptolomaicas e romanas danificadas, como estátuas sem cabeça ou fragmentos em granito e mármore;

Um navio mercante, âncoras de pedra e guindaste portuário datados das eras ptolomaica e romana, em um cais de 125 metros usado até o período bizantino.

ALEXANDRIA E O RISCO DE SUBMERSÃO

Alexandria concentra diversos sítios arqueológicos, mas enfrenta risco de afundamento devido ao aumento do nível do mar e à crise climática. A cidade apresenta taxa de afundamento superior a 3 mm por ano. Segundo projeções da ONU, até 2050, cerca de um terço da cidade pode ficar submerso ou inabitável.





Fonte: Alagoas 24h

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