terça-feira, novembro 11, 2025
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Ex-presidente e ex-tesoureira de ONG são investigadas pela PC por desvio de R$ 600 mil


Mulheres foram alvo de investigação sobre possível desvio financeiro de ONG

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) investiga o desvio de aproximadamente R$ 600 mil em recursos públicos que deveriam ser aplicados em projetos sociais no bairro do Jacintinho, em Maceió. O esquema teria sido praticado por duas mulheres — ex-presidente e ex-tesoureira de uma organização não governamental (ONG) — que são suspeitas de peculato e…

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) investiga o desvio de aproximadamente R$ 600 mil em recursos públicos que deveriam ser aplicados em projetos sociais no bairro do Jacintinho, em Maceió. O esquema teria sido praticado por duas mulheres — ex-presidente e ex-tesoureira de uma organização não governamental (ONG) — que são suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro.

As suspeitas foram alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta segunda-feira (3) pela Divisão Especial de Combate à Corrupção (Deccor), da Diretoria de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Dracco). As diligências ocorreram nos bairros do Poço e Feitosa, na capital alagoana.

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De acordo com as investigações, a ONG recebeu uma emenda parlamentar estadual de R$ 1,3 milhão para execução de atividades sociais. Assim que o valor foi creditado na conta da entidade, as gestoras teriam transferido cerca de R$ 600 mil para contas pessoais, desviando parte considerável dos recursos.

O delegado José Carlos explicou que a ação rápida das suspeitas só não resultou em um prejuízo ainda maior graças a um bloqueio administrativo realizado pelo banco, que impediu novas transferências.

Segundo a delegada Maria Eduarda, as investigações prosseguem com a análise do material apreendido e dos extratos bancários das investigadas, com o objetivo de identificar possíveis cúmplices e mapear o destino dos valores desviados.

Além das buscas, a 10ª Vara Criminal autorizou o sequestro dos valores existentes nas contas das suspeitas, como forma de garantir a reparação do dano causado aos cofres públicos.

 





Fonte: Alagoas 24h

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