sábado, abril 19, 2025
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Fiéis participam da Missa da Ceia do Senhor e acompanham o rito do lava-pés na Catedral de Maceió


Foto:@Ailton Cruz. Ailton Cruz

O Tríduo Pascal começou na noite desta quinta-feira (17) com a Missa da Ceia do Senhor, momento que marca o gesto do lava-pés, simbolizando o serviço da Igreja à humanidade. A Catedral Metropolitana de Maceió ficou lotada de fiéis na celebração presidida pelo arcebispo Dom Beto Breis.

Ao final da missa, os fiéis realizaram a transladação do Santíssimo Sacramento, em silêncio, até a Igreja do Rosário, localizada na Rua do Sol, no centro de Maceió.

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Ailton Cruz

O arcebispo metropolitano destacou, na homilia, que a celebração do Tríduo Pascal não é uma preparação para a Páscoa, mas três dias dedicados à Páscoa do Senhor, nos quais a Quinta, a Sexta e o Sábado Santo formam uma unidade. Ele enfatizou ainda que esse período representa o ápice do calendário da Igreja.

Na Quinta-Feira Santa, é revivido o gesto de Cristo que, em sua última ceia antes de ser crucificado, instituiu a Eucaristia e lavou os pés de seus discípulos em um movimento de humildade.


			
				Fiéis participam da Missa da Ceia do Senhor e acompanham o rito do lava-pés na Catedral de Maceió
Ailton Cruz

“A Eucaristia é parte do mistério pascal, prolonga na história esse descer de Deus. Um dia ele se fez carne no seio de Maria e agora humildemente se faz pão. Ele se oferece como novo cordeiro pascal. Não oferece alguma coisa, ele se oferece. É o sacrifício perfeito. Entrega o seu corpo, derrama o seu sangue”, explanou Dom Beto Breis.

No rito da igreja, foi levado os pés dos homens e mulheres que formam a Irmandade do Santíssimo Sacramento, um dos momentos mais aguardados pelos cristãos nessa celebração.

Ao final da missa, tradicionalmente acontece a transladação do Santíssimo Sacramento, em silêncio, até a Igreja do Rosário, localizada na Rua do Sol, no centro de Maceió.

“É um trajeto pequeno, mas significativo, como se estivéssemos acompanhando Jesus nos seus últimos passos, na noite da angústia. ‘Quando ele diz: não pudeste vigiar uma hora comigo?’ Então ali fazemos um momento de oração silenciosa, de adoração, e nos recolhemos para voltar amanhã”, explica o cônego Elison Silva, pároco da Catedral Metropolitana.

Na Sexta-Feira Santa, a programação começa às 12h, com o Ofício da Agonia. Às 15h, inicia-se a Celebração da Paixão de Cristo. Posteriormente, segue-se a procissão do Senhor Morto pelas ruas do Centro.

Nesta sexta-feira, não haverá celebração eucarística. A Igreja prevê uma liturgia própria: a da Paixão do Senhor. O horário das 15h ocorre porque está associado à morte de Cristo.

A celebração é composta por três momentos: a liturgia da Palavra, a oração universal e a adoração da cruz. Durante a adoração, os fiéis se aproximam para beijar o crucificado, em um gesto de profunda reverência e gratidão.

Outro ponto marcante é o silêncio que envolve toda a celebração, e não se faz o sinal da cruz nem a bênção final.

No Sábado Santo, acontece a Vigília Pascal, às 19h30. Já no Domingo de Páscoa, a Missa Solene será celebrada às 9h e às 19h.

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