sábado, agosto 2, 2025
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Homem que matou mulher em situação de rua é condenado a 17 anos de prisão


Homem é condenado a 17 anos de prisão por feminicídio de moradora de rua

O Tribunal do Júri de Maceió condenou nessa quinta-feira (31) o réu Givanildo da Silva Lima a 17 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Renata Bonfim. O crime ocorreu em 28 de julho de 2022, na Avenida Walter Ananias, no bairro do Jaraguá. A vítima foi morta com 20 golpes de…

O Tribunal do Júri de Maceió condenou nessa quinta-feira (31) o réu Givanildo da Silva Lima a 17 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Renata Bonfim. O crime ocorreu em 28 de julho de 2022, na Avenida Walter Ananias, no bairro do Jaraguá. A vítima foi morta com 20 golpes de faca peixeira.

A sentença foi proferida após atuação do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), representado pelo promotor de Justiça Rodrigo Lavor. Givanildo foi condenado por feminicídio qualificado, com base no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal — crime cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima.

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De acordo com o processo, Renata e Givanildo viviam em situação de rua e eram considerados amigos. Na véspera do crime, os dois foram vistos consumindo bebida alcoólica com outras pessoas na praça Dois Leões. Após um desentendimento, Renata foi vista pela última vez seguindo com o acusado em direção à estação ferroviária do bairro. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, com diversas perfurações por arma branca.

Durante o julgamento, foram apresentadas provas testemunhais, laudos fotográficos e imagens de Givanildo com a camisa ensanguentada. O réu forneceu versões contraditórias: afirmou inicialmente que as manchas seriam de açaí e, depois, que havia se cortado ao tentar partir uma pedra de crack com um pedaço de vidro.

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“Atuamos requerendo a aplicação do rigor da lei, uma vez que o assassinato foi bárbaro. Com o réu devidamente condenado, o Ministério Público de Alagoas desempenhou o seu papel constitucional de promoção da justiça social, garantindo uma resposta penal proporcional, justa e necessária diante da brutalidade do crime praticado. Reforçando, também , que o MPAL estará sempre em defesa das vidas e contra qualquer violência sofrida pelas mulheres”, declarou o promotor de Justiça , Rodrigo Lavor, responsável pela acusação em plenário.





Fonte: Alagoas 24h

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