A justiça de Alagoas, por meio do 1º Juizado da Mulher, determinou a manutenção do vínculo empregatício de uma vítima de violência doméstica ameaçada de ser demitida após chamar a polícia para protegê-la contra o seu agressor. A decisão foi da juíza Soraya Maranhão. ACOMPANHE O ALAGOAS 24 HORAS NO INSTAGRAM O agressor violou a…
A justiça de Alagoas, por meio do 1º Juizado da Mulher, determinou a manutenção do vínculo empregatício de uma vítima de violência doméstica ameaçada de ser demitida após chamar a polícia para protegê-la contra o seu agressor. A decisão foi da juíza Soraya Maranhão.
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O agressor violou a distância estabelecida pela Justiça, chegando a estar em um raio de apenas 36 metros da vítima. A mulher, que trabalha em um restaurante, foi surpreendida pelo acionamento automático do botão do pânico e ligou para a polícia.
Quando a polícia chegou, o homem já havia se evadido do local. Após o ocorrido, a proprietária do restaurante ameaçou demitir a mulher, dizendo não querer que a imagem do estabelecimento esteja relacionada a ocorrências policiais.
De acordo com a juíza, a manutenção do vínculo trabalhista está prevista na Lei Maria da Penha. “Trata-se de um mecanismo legal que protege a mulher de perder seu emprego por motivo de violência sofrida, garantindo condições mínimas para que ela possa se reorganizar, proteger-se e reconstruir sua vida, sem ser penalizada duplamente pela violência e pela perda de renda”, afirmou.
A magistrada determinou que o empregador seja formalmente cientificado sobre a necessidade de manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses, com preservação da remuneração e benefícios, enquanto durar a situação de risco.