sábado, agosto 2, 2025
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Mais um pinguim é encontrado em Alagoas, desta vez em Riacho Doce


Pinguim encontrado no Litoral de Alagoas | Ascom Biota

Na manhã desta quinta-feira, 31, um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) foi encontrado morto na praia de Riacho Doce, Litoral Norte de Maceió. Este é o segundo caso registrado no estado em menos de uma semana. Segundo informações da equipe do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM), o animal encalhou já sem vida, mas em bom…

Na manhã desta quinta-feira, 31, um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) foi encontrado morto na praia de Riacho Doce, Litoral Norte de Maceió. Este é o segundo caso registrado no estado em menos de uma semana.

Segundo informações da equipe do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM), o animal encalhou já sem vida, mas em bom estado de conservação, indicando que a morte ocorreu recentemente. O corpo do pinguim foi recolhido e será submetido a necropsia, que poderá esclarecer as causas da morte e confirmar a espécie com precisão.

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A morte levanta alertas sobre o monitoramento da fauna marinha e os possíveis impactos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que mantém o Brasil em estado de emergência sanitária.

Comum nas regiões Sul e Sudeste do país durante o inverno, o pinguim-de-magalhães migra anualmente da Patagônia em busca de alimento e águas mais quentes. Eventualmente, alguns indivíduos acabam se perdendo da rota migratória, chegando debilitados às praias do Nordeste.

O primeiro animal a ser encontrado em Alagoas apareceu no último sábado (26) na praia do Gunga, na Barra de São Miguel, Litoral Sul do estado. Ele era da mesma espécie.

A chegada desses animais em território nordestino não é inédita, mas neste momento de surto de gripe aviária, qualquer caso ganha importância especial. A doença viral afeta principalmente aves silvestres e domésticas, podendo representar riscos também para a produção avícola e para a biodiversidade.

A população é orientada a não tocar ou tentar resgatar aves marinhas encalhadas, vivas ou mortas. Em vez disso, deve-se entrar em contato com o CRAM pelo número (82) 99115-2944, enviando fotos e informações sobre a localização do animal.

A equipe do centro reforça que a colaboração da população é essencial para o monitoramento da fauna e para a prevenção de riscos sanitários e ambientais.





Fonte: Alagoas 24h

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