domingo, setembro 28, 2025
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Na estreia de Zubeldía, Fluminense vence o Botafogo e quebra jejum de três anos


Foto: Lucas Merçon/Fluminense Football Club

O histórico recente de freguês do Botafogo foi interrompido neste domingo pelo Fluminense. Na estreia do técnico Luis Zubeldía, o Tricolor venceu o clássico no Maracanã por 2 a 0, gols de Cano e Lima, e quebrou o jejum de vitórias sobre o rival que durava desde 2022. Nos últimos três anos, foram oito resultados…

O histórico recente de freguês do Botafogo foi interrompido neste domingo pelo Fluminense. Na estreia do técnico Luis Zubeldía, o Tricolor venceu o clássico no Maracanã por 2 a 0, gols de Cano e Lima, e quebrou o jejum de vitórias sobre o rival que durava desde 2022. Nos últimos três anos, foram oito resultados positivos seguidos para o Botafogo.

Com o resultado positivo pelo Brasileirão, o Flu passa a borracha na eliminação na Copa Sul-Americana, que culminou com a queda de Renato Gaúcho, e inicia uma nova era, na busca por uma classificação para a Libertadores. A equipe é a oitava colocada, com 34 pontos, seis a menos que o Botafogo, que segue em quinto, mas com dois jogos a mais que o rival.

A vitória marcou a volta de Cano ao time titular do Fluminense sob o comando de Zubeldía, que comandou o atacante argentino em seu início de carreira, no Lanús. Mas a atuação do time ainda esteve à imagem e semelhança de Renato Gaúcho, assim como a bronca da torcida com jogadores como Soteldo e Lima, vaiados quando entraram no fim, mesmo com a vitória. Com o gol do meia, a paz parece ter sido selada.

Botafogo domina, mas não tem força ofensiva

Do lado do Botafogo, sinais preocupantes. Diante dos desfalques na zaga, o time foi a campo com a dupla de zagueiros reservas – Gabriel Silva e David Ricardo – e Marçal na lateral esquerda. Cuiabano atuou improvisado na ponta pelo mesmo lado, e Savarino voltou ao ataque após lesão e formou dupla com Chris Ramos. Apesar das baixas, houve domínio alvinegro, mas faltou uma atuação mais aguda.

Após um início disputado, sem tanta intensidade e chances claras, a primeira situação de gol – e a mais clara ao longo do jogo – aconteceu aos 15 minutos. Newton arrematou de longe e a bola parou no travessão. Em seguida, Vitinho foi lançado nas costas da defesa, depois de desvio de Chris Ramos, e obrigou Fábio a uma saída providencial para defender. Parou por aí.

Mesmo jogando pior, o Fluminense achou um gol depois desse lance. Em boa troca de passes entre Acosta e Hércules, a bola espirrou na área do Botafogo, e Vitinho desviou errado, deixando à feição para Cano. O centroavante empurrou para a rede, livre. Com o gol, o jogo ganhou em emoção e intensidade. O Botafogo tentou responder. Cuiabano foi ao fundo, fez o cruzamento, Vitinho chegou pelo outro lado e achou Savarino, que teve chute desviado. Na volta para o segundo tempo, foi o Fluminense que assumiu as rédeas da partida. Confiante pelo gol, trocou passes com mais desenvoltura da defesa para o ataque. E quase ampliou, em chute de média distância de Serna, que Léo Linck espalmou.

Pressionado, o Botafogo tinha mais dificuldade de sair. Contra uma defesa agora ainda mais postada, e os homens de frente recuados, a tarefa era rodar a bola para encontrar espaços. Sob risco de um contra-ataque. Sem resposta, Davide mexeu no time. Savarino, Chris Ramos e Marçal deixaram o campo para as entradas de Artur, Matheus Martins e Arthur Cabral. Com isso, Cuiabano recuou. Mas foi no avanço do agora lateral que o Botafogo fez boa infiltração e levou perigo. Era pouco.

O Fluminense seguia mais compacto e eficiente. E ainda renovou o gás com as entrada de Everaldo e Guga. Depois, Zubeldía acabou chamando Soteldo e Lima, para o desespero dos torcedores, que vaiaram com força. Sem dar brechas para o Botafogo, os aplausos de alívio no fim foram inevitáveis. Em boa enfiada de Martinelli, Lima entrou livre na área, e tocou no cantinho de Léo Linck.





Fonte: Alagoas 24h

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