No mês da saúde mental, palestra reforça importância do autoconhecimento | Foto: Bruno Soriano/Ascom Imprensa Oficial
Setembro já se despede, mas as ações da campanha nacional de prevenção ao suicídio não terminam por aqui. Nesta segunda-feira (29), o auditório da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, em Maceió, foi palco de mais uma iniciativa voltada ao bem-estar do servidor, que acompanhou palestra sobre a importância de se saber identificar os sinais, ainda que…
Setembro já se despede, mas as ações da campanha nacional de prevenção ao suicídio não terminam por aqui. Nesta segunda-feira (29), o auditório da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, em Maceió, foi palco de mais uma iniciativa voltada ao bem-estar do servidor, que acompanhou palestra sobre a importância de se saber identificar os sinais, ainda que discretos, de adoecimento mental.
O encontro contou com a participação da psicóloga clínica Samamtha Bezerra, além do biomédico, químico e policial civil Luís Armando Campos, especialista em Direitos Individuais e Coletivos. Na oportunidade, ambos destacaram o alcance de estratégias consideradas simples, mas que, na prática, fazem toda a diferença visando, sobretudo, à valorização da vida.
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“Precisamos desmistificar esse assunto de uma vez por todas, porque dor emocional não é frescura. Por isso, é que o autoconhecimento é algo tão importante, a fim de que todos tenham a condição de mudar hábitos alimentares, por exemplo, além de, se for o caso, buscar ajuda especializada. Afinal, muita gente simplesmente ignora esse esgotamento, que se manifesta em problemas como dificuldade de concentração, insônia, isolamento social, entre outros males. É assim que as pessoas adoecem sem perceber”, afirma Samamtha.
Esse excesso de responsabilidades na vida cotidiana pode, portanto, impulsionar problemas de autoestima, como explica Armando.
“O desejo de sempre querer cuidar de alguém, impedindo que o outro cresça sozinho, pode estar ligado a uma necessidade de validação. Neste caso, o que se tem, na verdade, é uma autoanulação, quando o sujeito ignora a sobrecarga de responsabilidades para se satisfazer com coisas efêmeras. Há situações em que a pessoa não consegue sequer receber o afago de um amigo, por exemplo”, emenda o biomédico, destacando, ainda, a contribuição de entidades que ofertam apoio emocional de forma gratuita, a exemplo do Centro de Valorização da Vida (CVV).
Diretor-presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Maurício Bugarim, por sua vez, reforça o trabalho desenvolvido pelo Governo de Alagoas no tocante à valorização do servidor, cujo bem-estar é prioridade. “Sabemos que essas ações voltadas à saúde mental são indispensáveis. Isso só reforça a importância de iniciativas como a de hoje. Afinal, não existe qualidade de vida sem autocuidado”, atesta Bugarim.
