A Operação “Entre Lobos” deflagrada na manhã desta terça-feira, 22, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina, resultou no cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em Alagoas e outros quatro estados. A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra…
A Operação “Entre Lobos” deflagrada na manhã desta terça-feira, 22, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina, resultou no cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em Alagoas e outros quatro estados.
A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Em Alagoas, a ação contou com o apoio operacional do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e da Seção de Crimes de Informática do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM).
Composta pelo perito criminal Flaudizio Barbosa, da Seção de Crimes de Informática, pelo auxiliar de perícia Tiago Abreu e pelo motorista José Cabral, a equipe foi essencial para a aplicação dos protocolos forenses exigidos em operações desta natureza.
“A nossa equipe foi responsável pela coleta e análise preliminar de arquivos armazenados em dispositivos de armazenamento localizados no alvo da operação em Alagoas. Esses materiais foram coletados, arquivados e enviados ao Gaeco de Santa Catarina para uma análise posterior”, explicou o chefe da seção.
Ao todo, foram cumpridos simultaneamente 13 mandados de prisão (sendo oito preventivas e cinco temporárias) e 35 mandados de busca e apreensão em 12 municípios, distribuídos nos estados de Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas. Também foram executadas 25 apreensões de veículos e 16 ordens de bloqueio de contas bancárias, totalizando valores que podem alcançar R$ 32 milhões.
Em curso há quase um ano, o inquérito identificou um esquema fraudulento que envolvia estelionato, lavagem de dinheiro e uso de empresas de fachada para enganar, principalmente, aposentados, induzindo-os a assinar contratos de cessão de créditos judiciais sem o devido conhecimento.
O nome da operação – “Entre Lobos” – faz referência ao caráter predatório das práticas ilícitas dos criminosos e ao sobrenome “Wolf” de uma das vítimas, falecida durante a investigação.