Operação mobilizou forças de segurança de Alagoas | Foto: Jorge Santos
Policiais penais de Alagoas deflagraram nesta quinta-feira (7) a Operação Muralha de Aço, que transferiu 175 reeducandos que estavam recolhidos em unidades prisionais de Maceió para o Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. Os custodiados foram identificados como integrantes e apoiadores de facções criminosas. A medida impede avanço destes grupos dentro e fora das…
Policiais penais de Alagoas deflagraram nesta quinta-feira (7) a Operação Muralha de Aço, que transferiu 175 reeducandos que estavam recolhidos em unidades prisionais de Maceió para o Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. Os custodiados foram identificados como integrantes e apoiadores de facções criminosas.
A medida impede avanço destes grupos dentro e fora das unidades prisionais e ocorreu por determinação judicial e pelo trabalho realizado pela Polícia Penal para resguardar a ordem e a disciplina dentro do sistema prisional alagoano.
Inicialmente, foram transferidos 90 presos que estavam recolhidos em Maceió para a unidade do Agreste. A ação mobilizou três ônibus, sete viaturas e 70 policiais penais.
A transferência foi liderada pelo Comando de Operações Penitenciárias (COP) e executada pelo Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit) da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
“Uma ação como essa de transferência de integrantes de facções criminosas fortalece a Segurança Pública de Alagoas. Contamos com a expertise da Polícia Penal e de demais servidores da Seris para manter a ordem e a disciplina dentro dos presídios”, enfatiza o secretário Diogo Teixeira.
A Operação Muralha de Aço foi planejada e executada sem intercorrências, de forma exitosa, transferindo reeducandos do Presídio do Agreste para unidades prisionais de Maceió que, sua vez, tiveram presos levados para o município Girau do Ponciano.
“Hoje estamos realizando a transferência de reeducandos que têm envolvimento ou são simpatizantes de facções criminosas que estavam tentando criar instabilidade dentro do sistema prisional. Conseguimos, de forma articulada e organizada, impedir que avançassem e que afetassem a segurança dos alagoanos”, declara Carlos Voss, policial penal e secretário-executivo de gestão penitenciária da Seris.