terça-feira, setembro 30, 2025
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Paciente celebra a liberdade conquistada após transplante renal no Hospital do Coração Alagoano


No dia 13 de setembro de 2024, José Amorim Barbosa, de 44 anos, recebeu um novo rim e uma nova oportunidade de vida no Hospital do Coração Alagoano, unidade mantida e gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O procedimento marcou não apenas a transformação pessoal do alagoano natural do município de Coité do…

No dia 13 de setembro de 2024, José Amorim Barbosa, de 44 anos, recebeu um novo rim e uma nova oportunidade de vida no Hospital do Coração Alagoano, unidade mantida e gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O procedimento marcou não apenas a transformação pessoal do alagoano natural do município de Coité do Nóia, mas, também, representou um marco histórico para a unidade hospitalar, que foi habilitada pelo Ministério da Saúde (MS) para transplantes renais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Antes da cirurgia, José enfrentava uma rotina marcada por limitações e sofrimento. Ele trabalhava na roça desde muito cedo, atividade que teve que abandonar por conta da doença. Ele passou a fazer hemodiálise, o que representava um desafio constante, afetando não só sua saúde, mas, também, sua liberdade e bem-estar.

 

“A vida era difícil, vivenciei muitas dificuldades para me locomover e realizar hemodiálise. Hoje, vivo uma nova realidade. Para se ter uma ideia, antes a água era controlada, hoje não. Tenho uma dieta, sim, controlada e cuidados específicos, mas saio de casa sem hora determinada para voltar, sem o controle imposto pela obrigatoriedade da hemodiálise”, relatou emocionado.

 

Importância da doação de órgão

 

Grato pela chance recebida, ele fez questão de destacar a importância da doação de órgãos. “Foi devido a esta doação que eu e o colega que realizou o transplante no mesmo dia estamos vivos. Um único doador nos proporcionou a bênção da vida. Por isso, é tão importante deixar claro à família o desejo de doar”, ressaltou José Amorim.

 

Para a médica nefrologista Nathalia Pacheco, uma das responsáveis pelo acompanhamento de José Amorim, a recuperação dele reflete o impacto transformador que o transplante renal proporciona. “Esse tipo de procedimento devolve ao paciente autonomia, liberdade e qualidade de vida. José é um exemplo de como o transplante não apenas salva vidas, mas também devolve sonhos e perspectivas que antes pareciam distantes”, destacou.

 

Os transplantes renais são procedimentos complexos, mas fundamentais para pacientes com insuficiência renal crônica, quando os rins já não conseguem fazer a filtragem adequada do sangue. Além de reduzir a dependência da diálise, oferecem uma nova chance de vida e representam um avanço essencial para a saúde pública em Alagoas.





Fonte: Alagoas 24h

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