quarta-feira, junho 25, 2025
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PF mira esquema de casamentos pra permanência de estrangeiros


PF mira esquema de casamentos falsos para permanência de estrangeiros no RJ | Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal realiza, nesta quarta-feira (25), a Operação Pátria Alugada, com foco em um esquema de fraudes envolvendo estrangeiros, principalmente chineses, que buscavam obter residência permanente no Brasil por meio de uniões estáveis simuladas com brasileiras. A ação ocorreu na zona sul do Rio de Janeiro, com o cumprimento de mandado de busca e…

A Polícia Federal realiza, nesta quarta-feira (25), a Operação Pátria Alugada, com foco em um esquema de fraudes envolvendo estrangeiros, principalmente chineses, que buscavam obter residência permanente no Brasil por meio de uniões estáveis simuladas com brasileiras.

A ação ocorreu na zona sul do Rio de Janeiro, com o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de um advogado no bairro da Glória, apontado como principal articulador do grupo.

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ) em conjunto com a Delegacia de Polícia de Migração (DELEMIG), começaram em 2024 após a identificação de irregularidades em processos de autorização de residência. Os indícios apontavam para um padrão recorrente: estrangeiros apresentavam vínculos afetivos com brasileiras sem qualquer comprovação de relacionamento real.

Segundo a Polícia Federal, mulheres eram recrutadas e remuneradas para formalizar uniões estáveis fictícias com os estrangeiros, permitindo que estes pleiteassem residência no país sob a justificativa de “reunião familiar”, conforme previsto na legislação migratória.

Os documentos apresentados à PF incluíam declarações falsas, registros adulterados e até laudos manipulados, configurando crimes como falsidade ideológica e uso de documento falso.

Embora o grupo seja formado por pessoas de diferentes nacionalidades, os chineses são maioria entre os envolvidos. A suspeita é de que o esquema contava com a atuação sistemática de intermediários especializados em “legalizar” a permanência de estrangeiros com base em vínculos forjados.

A Polícia Federal informou que os investigados podem responder por associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e favorecimento à imigração irregular.





Fonte: Alagoas 24h

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