A Polícia Civil de Alagoas segue montando o quebra-cabeça em torno da morte do empresário Rubens Barreto, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete em Marechal Deodoro. As investigações apontam que o crime foi premeditado e teria motivação financeira. Nesta quinta-feira (25), uma mulher de 30 anos foi presa. Ela é casada com…
A Polícia Civil de Alagoas segue montando o quebra-cabeça em torno da morte do empresário Rubens Barreto, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete em Marechal Deodoro. As investigações apontam que o crime foi premeditado e teria motivação financeira.
Nesta quinta-feira (25), uma mulher de 30 anos foi presa. Ela é casada com um dos principais suspeitos, que permanece foragido. De acordo com a polícia, o casal atuava no comércio da região da Barra Nova e tinha dívidas com a vítima, que era conhecida por emprestar dinheiro a comerciantes locais, exercendo atividades de agiotagem.
Ligações familiares entre suspeitos
As investigações também revelaram um elo familiar entre os envolvidos. O suspeito foragido é primo de outro homem preso no mês passado em conexão com o caso. Agora, a polícia aponta três nomes como principais suspeitos: dois já detidos e um ainda em fuga, cuja prisão preventiva já foi decretada.
Transferências suspeitas
Segundo a investigação, logo após o assassinato, os celulares da vítima foram subtraídos. Em um deles estava cadastrada uma conta digital usada pelo empresário. A partir desse dispositivo, foram realizadas transferências bancárias em nome da vítima.
A polícia identificou que uma das transações foi feita diretamente para a conta da mulher presa nesta quinta. Pouco tempo depois, o valor foi devolvido em forma de um Pix de R$ 1, o que levantou a suspeita de que os criminosos teriam desistido ao perceber que a movimentação chamaria atenção. Outra tentativa de transferência de R$ 2 também foi registrada, desta vez para o suspeito que segue foragido.
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Crime premeditado
De acordo com a delegada Juliana, responsável pelo caso, o crime foi minuciosamente arquitetado. A vítima, que havia vindo de Minas Gerais para resolver pendências na região e demonstrava interesse em adquirir um imóvel, foi atraída de forma calculada.
— “Eles tinham conhecimento da chegada dele. Foi, sem dúvida, premeditado e arquitetado, inclusive a forma como ele foi morto”, afirmou a delegada em entrevista à TVPajuçara.

Próximos passos da investigação
Com dois suspeitos já presos e um terceiro foragido, a polícia agora busca identificar se há outros envolvidos no crime. A delegada destacou que, como os investigados possuem advogados constituídos, a fase de interrogatórios deve ocorrer apenas após a captura de todos os suspeitos.
— “Temos uma linha bem delineada sobre a motivação do crime e a participação de cada um. A prioridade agora é prender todos os envolvidos”, reforçou a delegada.