Perícia encontrou material de pornografia infantil armazenado pelo suspeito em dispositivos eletrônicos — Foto: Divulgação / Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Alvos eram meninas menores de idade, entre 8 e 13 anos; suspeito, de 36 anos, tinha material de pornografia infantil organizado com informações pessoais de vítimas de nove estados do país
Um homem, de 36 anos, apontado como o “predador sexual de Taquara”, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), teria cometido crimes sexuais no ambiente digital contra 217 meninas, afirmou a polícia nesta quarta-feira (4). O número de vítimas, que subiu desde a prisão do suspeito há quase cinco meses, segue em apuração. De acordo com o delegado Valeriano Garcia Neto, os alvos eram garotas entre 8 e 13 anos.
Na cadeia desde 21 de janeiro deste ano, o “predador” foi preso por armazenar pornografia infantil em dispositivos eletrônicos. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a perícia do Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificou 750 pastas “com nomes, partes de nomes, apelidos e nome de perfil em rede social” das meninas.
ACOMPANHE O ALAGOAS 24 HORAS NO INSTAGRAM
O delegado à frente do caso afirmou que “para cada vítima, para cada crime cometido, está sendo instaurado um inquérito policial”, informou a CNN Brasil.
Valeriano Garcia Neto apontou ainda que os crimes eram praticados há pelo menos de 16 anos por meio de perfis falsos nas redes sociais, utilizados para manter contato com as crianças e adolescentes. Por essas contas, ele pedia imagens íntimas após conquistar a confianças das garotas e, posteriormente, as ameaçava a fim de conseguir mais conteúdos.
Até o momento, foram identificadas vítimas em nove estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Distrito Federal, Acre e Mato Grosso do Sul.
