A Operação Falácia, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25), investiga um suposto esquema criminoso envolvendo corrupção, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais em Maceió. Entre os principais alvos está o vereador Siderlane Mendonça (PL), que estaria sendo apontado como o líder do grupo investigado. Embora o afastamento de…
A Operação Falácia, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25), investiga um suposto esquema criminoso envolvendo corrupção, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais em Maceió. Entre os principais alvos está o vereador Siderlane Mendonça (PL), que estaria sendo apontado como o líder do grupo investigado.
Embora o afastamento de Siderlane do cargo ainda não tenha sido confirmado oficialmente, os bastidores da política local já dão como certa a mudança na composição da Câmara de Maceió. Caso o afastamento se concretize, quem irá assumir a vaga é o primeiro suplente do PL, Caio Bebeto, de 22 anos.
QUEM É CAIO BEBETO?
Filho do deputado estadual Cabo Bebeto (PL), Caio já atuou na administração municipal, comandando a Secretaria de Juventude e Lazer de Maceió durante a gestão do prefeito JHC. O jovem representa um nome com forte ligação ao campo conservador da capital, com apoio declarado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal nome da Direita no Brasil.
ACOMPANHE AS NOTÍCIAS DE ALAGOAS NO INSTAGRAM
Durante a candidatura à Câmara Municipal, Caio já firmava compromisso com a direita e fez questão de enaltecer a figura de Bolsonaro. “A minha candidatura é um compromisso com Maceió, com os princípios que defendo. É fundamental ampliar a presença da direita na Câmara de Maceió. Essa é uma necessidade da cidade e uma determinação do nosso presidente Bolsonaro”, declarou na época.
SIDERLANE ALEGA PERSEGUIÇÃO
Alvo da operação, o vereador Siderlane Mendonça usou as redes sociais para afirmar que está sendo vítima de perseguição. Em um vídeo publicado na manhã desta sexta-feira, ele informou que foi surpreendido pelos agentes da Polícia Federal enquanto estava hospedado em um hotel em Brasília.
Segundo o parlamentar, os policiais aproveitaram sua ausência de Alagoas para entregar uma “citação” relacionada à investigação. Siderlane afirmou que desconhece o conteúdo das acusações e que já encaminhou a documentação aos seus advogados para análise.
A OPERAÇÃO
A Polícia Federal cumpre, ao todo, 17 medidas cautelares, incluindo o afastamento do cargo de um vereador, que, segundo apuração preliminar, seria Siderlane. Além disso, o bloqueio de bens no valor superior a R$ 200 mil.
O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) informou que os dados dos processos são sigilosos e que não irá fornecer detalhes à imprensa.
LEIA TAMBÉM
PF investiga vereador de Maceió suspeito de liderar grupo criminoso
Alvo de operação da PF; Siderlane Mendonça diz sofrer perseguição