Notificação é exigida pelo Ministério da Saúde e deve ser feita por um profissional de saúde, por meio do Sinan
Causada por substâncias químicas tóxicas, como venenos, metanol, produtos de limpeza, agrotóxicos ou medicamentos, a intoxicação exógena pode provocar diversas reações nas pessoas acometidas pelo problema. Além de vermelhidão ou ferimentos na pele, febre, suor intenso, vômitos, convulsões, o problema pode levar até a morte. Por isso, como forma de monitorar a ocorrência destes casos,…
Causada por substâncias químicas tóxicas, como venenos, metanol, produtos de limpeza, agrotóxicos ou medicamentos, a intoxicação exógena pode provocar diversas reações nas pessoas acometidas pelo problema. Além de vermelhidão ou ferimentos na pele, febre, suor intenso, vômitos, convulsões, o problema pode levar até a morte. Por isso, como forma de monitorar a ocorrência destes casos, atuar na prevenção e prestar assistência às pessoas acometidas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ressalta a importância dos municípios e unidades de saúde notificarem estes casos.
A notificação deve ser feita ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, para registrar, monitorar e acompanhar os casos de intoxicação exógena.
A notificação de intoxicação exógena é obrigatória, segundo o Ministério da Saúde, e deve ocorrer semanalmente pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), mas, nos casos de intoxicação por metanol em bebida alcoólica ou em situações de violência, incluindo suicídio, a notificação deve ser imediata por um profissional de saúde.
A coordenadora do Cievs Estadual, Ana Paula Freitas, explica que a intoxicação exógena deve ser tratada como agravo à saúde e, por isso, a notificação é fundamental.
Joyce Marques
“As unidades de saúde e municípios precisam fazer a notificação através da Ficha de Investigação de Intoxicação Exógena já existente no estado. Por se tratar de uma emergência em saúde pública, a ficha deve ser encaminhada ao Cievs para que seja executado o fluxo. A notificação é importante porque realizamos ações de intervenção para o tratamento do paciente, evitando que ele venha agravar, e para que a situação seja controlada”, destacou.
Ainda conforme a especialista, os registros e notificações contribuem para a criação de políticas de prevenção e controle e promoção das ações de resposta em saúde pública. “A notificação gera informação, resultando na decisão para o desenvolvimento de ações de intervenção do poder público para prevenção efetiva à saúde da população”, ressaltou Ana Paula Freitas.