Stephanie Pettersen, tetracampeã mundial de bodyboard — Foto: rep/ instagram
Stephanie Pettersen vive na Austrália com o marido surfista e luta contra a doença desde 2023
Musa e tetracampeã de bodyboard entre 1990 e 2002, a ex-surfista Stephanie Pettersen está enfrentando o câncer pela segunda vez. A brasileira naturalizada australiana descobriu em 2023 um tumor nos ovários, e agora, após um período de remissão, a doença voltou. Com ela, uma vaquinha virtual, aberta há dois anos, para ajudar com os custos do tratamento.
Stephanie luta agora contra o diagnóstico de metástases no cérebro e também nos ossos. A imunoterapia, segundo os médicos, não está conseguindo atingir os órgãos do pescoço para cima.
“Seu objetivo agora é trabalhar intensamente com oxigênio e, infelizmente, devido à distância de onde mora, ela precisa se deslocar para usar a câmara hiperbárica de 4 a 5 vezes por semana, e infelizmente ninguém tem uma em sua cidade”, relata uma amiga que criou o fundo de auxílio à atleta na internet: “Ela está procurando uma alternativa para comprar um sistema chamado EWOT e usar em casa. Este sistema custará cerca de R$ 12 mil”.
Quando começou, a vaquinha tinha como objetivo angariar R$ 200 mil, e chegou bem perto disso. Com a retomada do apelo, novas doações começaram a chegar, principalmente de atletas contemporâneos de Stephanie, como o surfista Guilherme Tâmega, e o mestre em jiu-jitsu, Marcio Stambowsky, e a bodyboarder Neymara Carvalho, cinco vezes campeã mundial.
Aos 53 anos, Stephanie leva uma vida simples com o marido australiano, o também surfista e campeão Shane Powell, com quem teve duas filhas, já adultas. Depois de deixar as competições, em 2010, quando tinha 38 anos, a atleta se dedicou à prática de ioga e se tornar terapeuta holística. Inclusive ministrava cursos quando descobriu o primeiro tumor.
Em suas redes sociais, ela costuma compartilhar sobre o diagnóstico e o processo em busca de sua cura. Sempre de bom-humor e com um sorriso no rosto. Stephanie continua praticando seus exercícios diariamente na academia que montou em casa e indo à praia para pegar sol e onda. Dessa vez como uma amadora: “Fora isso… Não posso reclamar. Que Deus me abençoe, ainda estou aqui e cheguei a 2025”.