terça-feira, setembro 30, 2025
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Vítima de atentado revelou nome de suspeito antes de morrer


A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) revelou, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (24), que Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, baleado em um atentado a tiros na Ponta Verde, chegou a informar o nome do principal suspeito antes de morrer. Segundo a investigação, Aderbal chegou a ligar para a esposa após ser alvejado….

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) revelou, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (24), que Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, baleado em um atentado a tiros na Ponta Verde, chegou a informar o nome do principal suspeito antes de morrer. Segundo a investigação, Aderbal chegou a ligar para a esposa após ser alvejado.

Durante a coletiva, a Polícia confirmou que já identificou o principal suspeito do atentado, mas preferiu não divulgar o nome para não comprometer as investigações. As autoridades acreditam que o crime pode ter sido motivado por uma dívida financeira. Ainda segundo detalhes, Aderbal teria ido ao local para receber uma quantia em dinheiro, mas o suspeito, para evitar o pagamento, teria optado por matá-lo.

Apesar de não descartar outras linhas de investigação, a polícia trabalha com a hipótese de que o caso não esteja diretamente relacionado ao tráfico de drogas. As evidências iniciais, segundo as investigações, apontam para um crime premeditado, motivado por uma dívida.

A esposa da vítima e a pessoa que realizou o socorro devem ser ouvidas ainda na manhã desta quinta (24). Além disso, outras testemunhas também estão sendo localizadas. Por fim, imagens de câmeras de segurança da região já estão em análise.

O ATENTADO

O ataque ocorreu na tarde de quarta-feira (23), na Rua Desportista Humberto Guimarães, uma das mais movimentadas do bairro nobre da capital. Aderbal estava em uma Mercedes-Benz preta quando foi surpreendido por três homens encapuzados, que chegaram em uma caminhonete Fiat Toro clonada e começaram a atirar.

Mesmo ferido, ele revidou os disparos com uma arma que portava, mas acabou sendo atingido. Foi socorrido por terceiros ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por cirurgia, mas morreu durante a madrugada desta quinta-feira (24).

Aderbal possuía uma ficha criminal extensa. De acordo com dados do Poder Judiciário, ele respondia a mais de dez processos, incluindo acusações por estelionato, receptação, lesão corporal e homicídio. A polícia avalia se o atentado tem alguma ligação com o histórico criminal.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Nenhum suspeito foi preso até o momento.





Fonte: Alagoas 24h

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